quinta-feira, novembro 30, 2006

Vida Real

Fala povo, blz???

Hoje estive lendo a revista EXAME e uma matéria chamou minha atenção. O texto é Muito ruído e nada de trabalho – J.R. Guzzo.

O autor fala da incapacidade dos governos brasileiros, de qualquer época ou tipo, ao cuidar das questões do cotidiano do povo. Que não conseguem resolver problemas grandes, mas que também não conseguem resolver os pequenos.

Um dos motivos apontados é que todos querem entrar para história, querem fazer o que nunca foi feito, querem resolver tudo como num passe de mágica. Perdem o tempo todo de governo tentando transpor o rio São Francisco mas não abrem um poço artesiano sequer nos sertões desse país.

Agora vem a opinião desse humilde blogueiro que vos escreve.

O fato acima por si só é alarmente. Pois se todos os governantes desse país agirem dessa forma, não teremos mais solução para as mazelas que assolam nossa sociedade.

Agora a coisa fica pior ainda. Acho que a parcela que quer fazer “milagres no governo”, que no fundo beneficiariam a população, é a minoria. A maior parte de nossos representantes não está preocupada em aparecer por grandes obras, mas sim de enriquecer com elas. Aquela avenida nova que não é de tão grande valia, mas que rende milhões aos envolvidos na obra. A meia dúzia de ambulâncias que apenas ameniza a situação lastimável da saúde, mas que sana a ganância dos “sanguessugas”.

Bom, os exemplos acima já são suficientes para mostrar que muita coisa precisa mudar nesse país.

Fui...

sexta-feira, novembro 24, 2006

Menor mas não menos perigoso

Dando uma olhada básica na internet durante a manhã de hoje li a matéria Menor confessa assassinato de socialite no RJ, a matéria redige mais uma história repugnante de dois marmanjos um deles com 17 anos armado com um revolver calibre 38 foi quem atirou na “cabeça” da mulher que ele assaltava em um farol e que já tinha entregado seus pertences (e diga-se de passagem, dane-se ser socialite ou não, isso só justifica o assunto estar na mídia), a matéria conta que ele disse estar muito nervoso, "matei sem-querer" disse (ah! VSF).

Isso aliado ao que presenciei na ultima semana, quando tive a honra de presenciar um dos garotos de rua quebrar a janela de um 206 bem na minha frente, se projetar pra dentro do carro e sair correndo com a bolsa da mulher que dirigia o veiculo, garoto este que normalmente esta sempre mendigando no mesmo farol da Avenida do Estado onde presenciei o assalto, ou seja, continuei vendo-o praticamente todos os dias após o assalto, como é menor e não pode ser preso, literalmente não esta nem ai pra policia ou pra qualquer chance de punição.

Daí vem a idéia já muito praticada entre os delinquentes de ter sempre na linha de frente de suas quadrilhas os “menores” que do meu ponto de vista são ainda mais perigosos que os considerados “maiores” pois como as leis (inclusive o estatuto da infancia e do adolecente) os protegem, inclusive com o trunfo do anonimato, sua identidade por lei deve ser preservada. A criança de 17 anos e armada com o revolver calibre 38 que matou a Ana Cristina ontem, foi identificado na reportagem como M.M.V. e não pode ter a foto divulgada, é o fim da picada!

Por isso sou a favor da diminuição da maioridade penal pra 14 anos no mínimo e tratar casos especiais quando a idade for inferior a essa porem o crime cometido for hediondo ou reincidente.

Bom foi meu primeiro post no Bluft e infelizmente foi motivado mais por indignação q do que pela paixão pela escrita, mas e esse sentimento também é um dos combustíveis que move o mundo.


Fui

quarta-feira, novembro 22, 2006

Corpo

“Extra!!! Extra!!! Modelo morre de anorexia!”...
Agora chovem matérias sobre isso, falam sobre a pressão sobre as modelos para serem cada vez mais magras, na novela aparece uma menina se tratando (não sei se aparecem os males pq não assisto), debates e críticas...
É um show de contradições, falar do culto ao corpo magro enquanto se colocam cada vez mais corpos sarados no lugar de talento.
O incentivo às academias é mto maior do que à leitura e isso não é culpa do governo, nem só das emissoras de TV, todos compram a idéia.
Falar que só o que importa é a inteligência de alguém seria hipocrisia minha, como são belas as cinturas bem torneadas, as coxas e seios, os cabelos bem cuidados, sem falar na retaguarda...
Mas existem limites tanto no desejo quanto nas possibilidades. Hoje temos um modelo de beleza, ninguém pode ser gordo. Pneus, banha acumulada, celulite, estrias, papada, tudo isso é proibido. Daí partimos pra academia, drenagens linfáticas, plásticas, lipos, regimes e tem gente que parte pro dedo na garganta.
A crueldade no caso é não se respeitar os limites, tem gente que tem predisposição a ser mais gordo, como tem gente que não consegue engordar. Da mesma forma que existe o baixo e o alto, o narigudo, o orelhudo, o dentuço, a peituda e a despeitada. Logo vão inventar uma cirurgia pra deixar os baixinhos altos. É bom respeitar a natureza...
Eu nunca fui magro, nem nunca vou ser. Apesar do meu metabolismo ser excelente, eu não dispenso um bom bife, uma barrinha (ou duas barras) de chocolate à tarde, um refrigerante ou aquela pipoca durante o filme. Por sorte eu adoro praticar esportes, se pudesse o faria todos os dias o dia todo. Mas mesmo com a prática de esporte a pança é inevitável... mas não vou entrar na faca pra perder a barriga, nem vou me forçar a vomitar pra compensar minha gula (eca...). Claro que maneirar no apetite não faz mal pra ninguém... mas cada um tem seu limite e é bom respeitar. Talvez eu venha um dia a fazer regime e tentar perder o excesso de peso, mas se o fizer não será por fins estéticos e sim competitivos. Se eu for bonito pra alguém espero que seja pelo meu jeito, pelas minhas idéias, por meu caráter.
Meus pêsames a quem achar que o corpo é mais belo que a mente, morrerá aos 40 ou 50, eu viverei eternamente...

Heróis....

O que é preciso pra ser um herói? Talvez ter músculos capazes de levantar um prédio, poder voar, enxergar através das paredes ou mesmo disparar raios pelos olhos seja uma resposta mais fácil. Mas isso, além de não ser possível, talvez nem sejam os pré-requisitos.
No mundo dos hq’s os heróis tem dilemas complexos, dramas pessoais e normalmente vidas infelizes. Salvar o mundo custa geralmente seus sonhos, seus amores, sua felicidade. Suas fraquezas vão além da kryptonita, são família, amores, amigos, pessoas. Suas maiores virtudes são seus motivos, seus ideais e não seus super-poderes. Os criadores destes fantásticos personagens os fizeram com personalidades próprias e tão singulares que independem de seus poderes para ter sua legião de fãs.
Estes super-heróis são impossíveis na vida real, ou pelos seus super-poderes ou por suas exageradas habilidades atléticas, marciais e intelectuais. Mas e os super-vilões? Lex Luthor, Coringa entre outros, não tem nem poderes extraordinários, nem precisam de itens mto anormais. Seus elementos são existentes, aliás, existem diversos Coringas espalhados por aí sem a maquiagem (o que os torna ainda mais perigosos).
Nós temos os super-vilões, que roubam milhões, que mandam matar, que dominam cidades, estados, países. Nós temos super-vilões que matam sem escrúpulos, que atacam com o super-poder de uma arma e sua identidade secreta ou desapercebida.
Os heróis são heróis pq defendem causas, justiça, ideais cada qual com sua motivação, objetivos e pontos de vista.
Nossos heróis são poucos e entre estes mtos se tornam vilões. Nossos heróis não tem peito de aço para tomar as balas atiradas covardemente pelos vilões (que tem o super-poder do elemento surpresa). Nossos heróis nem tem legiões de fãs e também não são admirados por sua personalidade. Nossos heróis não são famosos, apenas são bravos até caírem.
Talvez um dia vejamos que nós temos que ser os heróis das nossas vidas e da nossa sociedade, lutar pelo nosso ideal. Mas talvez nós não estejamos dispostos a abrir mão da nossa segurança, dos nossos compromissos, do nosso medo.
Até então podemos continuar a encarar como herói um jogador de futebol, um artista ou sei lá quem esteja enchendo os bolsos com dinheiro, sendo idolatrado sem fazer nada por nós.

domingo, novembro 19, 2006

Ayrton Senna Racing Day

Fala povo, blz???

Pretendia nunca repetir postagens do meu blog pessoal aqui no Bluft!, mas acho que a ocasião permite, rs
Abaixo a experiência vivida hoje em Interlagos:

+-----------------------------------------------------+

Relato de um aspirante a corredor

Aqui fica um breve relato de um aspirante a corredor. A aventura foi vivida e dividida com outros bravos colegas, que assim como eu, aceitaram o desafio de participar da 3ª Maratona de Revezamento – Ayrton Senna Racing Day, em 19 de novembro de 2006.
O dia começa as 5:15h da manhã. Horário não habitual para esse que vos escreve.
Banho, café da manhã. Na mochila boné, óculos escuros, frutas, isotônicos, frequencímetro e uma dose extra de vontade e ansiedade.
Depois de quase uma maratona para chegar ao Autódromo Municipal José Carlos Pace, o popular Interlagos, tive de enfrentar a primeira subida do dia: do local onde o carro foi estacionado até a área dos boxes.
Os 42,2km serão divididos em 8 atletas, que correrão na seguinte ordem: Fábio, Cleide, Dilma, Eu, Márcio, Klauss, Celestino e Zé Roberto.
As 8h em ponto é dada a largada. Após 26 minutos aproximadamente Fábio passa o bracelete (na verdade um elástico de prender cabelo, mas tudo bem) para a Cleide. Passados 37 minutos é a vez da corredora Dilma acelerar nas curvas de Interlagos.
Nesse momento eu já estava no interior do Box de número 10, aguardando ansiosamente a chegada da minha hora.
Fiz timidamente meu leve aquecimento, logo após de um habitual alongamento. Confesso ter ficado cansado ao observar o aquecimento de outros corredores.
Apesar de todo atenção e expectativa para a passagem do bracelete, quase não percebo a chegada da colega Dilma, mas felizmente ela me achou no meio dos demais.
Uns 100 metros separam o local de onde parto até a linha de largada. Esse trecho é feito com cautela para não perder o controle logo de cara.
Após passar pelo ponto inicial da corrida, já encontramos uma curva para esquerda, uma descida. Para quem conhece o autódromo da TV, é a área interna dos boxes ao lado o famoso S do Senna. Seguindo o conselho de praticamente todos os amigos, segurei para não disparar nesse trecho, que era o início de uma grande descida.
No meio desse mini S, estava o primeiro posto de água. Já estava passando sem pegar uma garrafinha quando ouço alguém dizendo que água agora só no 3º km. Peguei uma garrafa.
Nessa hora começo a ouvir um barulho estranho vindo da sola do meu tênis esquerdo. Uma breve parada para retirar uma pedra que havia se alojado numa reentrância do tênis. Ainda me pergunto de onde essa pedra apareceu.
Uns dois goles e o resto na cabeça, esse foi o destino da primeira garrafinha.
Avisto a uns 50 metros uma moça correndo num ritmo parecido com o meu. Antes que pensasse em ultrapassá-la, lembrei que deveria manter minha passada. Alguns minutos depois, ela começou a andar. Cheguei ao seu lado. Voltou a correr. Continuei na mesma cadência. Logo ela voltou a andar e não me lembro mais de vê-la. Isso aconteceu umas 4 ou 5 vezes no percurso com pessoas diferentes.
Claro que o número de corredores que me ultrapassaram como se eu estivesse parado foi enorme, mas vi que manter o seu ritmo é essencial.
A essa altura já tinha superado o 1ºkm. Uma descida e um trecho plano, seria o trecho mais fácil. Pouco antes de chegar ao km 2, uma subida suave foi enfrentada. Aliás, nessa hora não achei tão suave, mas depois do que enfrentaria, mudei de opinião.
Posto de gatorade. Mais uma vez segui conselhos, dessa vez, parar para beber o isotônico, pois caso contrário, o risco de jogar contra o rosto ao invés de beber era grande.
Mais uma descida, dessa vez começando a ficar bem inclinada a pista. É o famoso mergulho do autódromo. Assim como dito no começo da prova, lá estava o posto de água no km 3, início do pior trecho da prova. Uma longa e íngreme subida. Peguei mais uma garrafa de água. Essa garrafa foi toda para refrescar o corpo.
Foi nesse trecho em que minha freqüência cardíaca chegou a 92% da máxima. Continuei numa corrida lenta, para conseguir continuar correndo. Enquanto alguns me passavam com facilidade, ultrapassei pessoas que não agüentaram e subiram andando. Alguns desses corredores já haviam me ultrapassado antes.
Quando a subida começa a suavizar, mas ainda longe do fim, junto a uma ambulância ouço os para-médicos dizendo a outro corredor “vamos lá, falta pouco!” não pude conter o riso, o que até ajudou a chegar ao km 4, já no começo da reta dos boxes.
O último km foi todo na reta dos boxes. Com ida, volta e mais um pedaço dentro dos boxes para a transição.
Na TV, essa reta parece plana. Doce ilusão. Leve subida no começo e subidas e descidas no decorrer. Antes da ultima curva, a pista estava excessivamente inclinada para direita. Ao contornar a última perna, a inclinação aumentou. Isso dificultava muito.
Após a placa de 5km, a pista ficou nivelada, faltavam 275 metros para a linha de chegada e mais uns 150 metros até o ponto onde entregaria o bracelete ao Márcio.
Nessa hora, meus pés estavam ameaçando adormecer, mas tirei forças de Deus sabe onde para a arrancada final, o famoso sprint. Foi o suficiente para ultrapassar um corredor que estava a minha frente e abrindo vantagem.
A emoção de cruzar a linha de chegada é algo que só vivenciando para entender. Mas ainda faltavam mais alguns metros para fazer a troca com o próximo corredor. Avistei o Márcio, entreguei o bracelete, desejei boa sorte e missão cumprida. Foram 34min de superação.
Para o Márcio, foi preciso em torno de 28 minutos para completar o percurso. Agora era a vez do Klauss, outro estreante. O tempo foi parecido com o meu, em torno de 33 minutos.
Eis que Celestino, com seus 57 anos começa sua prova. Mesmo voltando a correr a pouco tempo, precisou apenas de 30 minutos para completar o percurso e entregar o bracelete para nossa última volta, com nosso melhor corredor, José Roberto.
Ele passou pelos mesmos obstáculos que nós, mas mesmo assim, conseguiu um tempo que para mim foi muito bom, 21 minutos.
Fica aqui também a lembrança da incentivadora e capitã da equipe, a Luzia, que ainda correu pela outra equipe e terminou com 46 minutos.
Obrigado também as pessoas que foram nos prestigiar: Ana Maria, Roseli e sobrinha, filho do Celestino, Verônica, filha da Luzia (que também correu).
E assim acabou minha primeira experiência como aspirante a corredor. Espero que tenha sido a primeira de muitas que virão.


Ricardo Ramos
19/11/2006 20:30h

segunda-feira, novembro 13, 2006

Procura-se dignidade.

Procuram-se pessoas bem-intensionadas, que queiram mudar o Brasil, senão o Mundo.
Cada vez mais estamos perdidos e apáticos em meio a tanta corrupção e roubalheira.
Precisamos de mais dignidade para viver.
Obs: em tempo aviso que temos um pequeno debate nos comentários do post "COMODISTAS".
Convidamos a todos para que entrem no debate.

Segue a letra abaixo, que a cada dia segue mais atual:

CRISE GERAL
Falam de anarquia
de lutar para viver
o povo hoje em dia
aprendeu a perecer

A apatia é grande e a crise é geral
se lembram disso sempre e esquecem no carnaval

Olhe para sua vida
ta difícil para danar
falta isso, falta aquilo
mas pinga não vai faltar
a seleção é grande
a novela é legal
a vida é mais dura só depois do carnaval
A apatia é grande e a crise é geral

Poesia (???) no BLUFT!!!

Fala povo, blz???

Esse texto postei no meu blog e resolvi colocar aqui também!

Fui....

+----------------------------------------------------+

Sensações

Corpos, bocas, olhares
Sinto, desejo, procuro
Sons, tumulto, bares
Ouço, me envolvo, freqüento

Sorrisos, abraços, beijos
Provoco, espero, ofereço
Festas, conversas, silêncio
Aproveito, falo, me aquieto

Afagos, acenos, carinho
Preciso, respondo, distribuo
Discussões, encontros, despedidas
Fujo, proponho, evito

Amparo, paixão, amor
Disponho, me entrego, venero
Viagens, caminhos, momentos
Adoro, desbravo, eternizo

Ricardo Ramos
12/11/2006 22:16h

terça-feira, novembro 07, 2006

COMODISTAS

Bom, já que eu vou ser comparsa desses dois é bom postar também né...
Sobre este assunto, o tema é mto delicado. Nossos direitos e deveres não estão escritos em nenhum lugar, estão na cultura do nosso povo. Enquanto existem leis que “pegam” e leis que “não pegam” fica muito difícil fazer alguma coisa. Parece que funcionamos na base da pancada. São poucos os que lutam por alguma coisa nesta terra, não me incluo neste meio.
Visto que pagamos 40% do nosso ano em impostos é burrice pagar plano de saúde, seguro de carro, dentista, previdência privada, etc. Mas quem luta por esses direitos? Tudo isso deveria ser um direito adquirido, uma obrigação do nosso governo. Como também é dever pressionar as companhias de transporte público a oferecer melhores condições e não ajudar a sugar lucros nas costas das pessoas que utilizam tal serviço.
Nossa cultura comodista acaba com nosso país, até mais do que a corrupção. Por falar em corrupção, ela só existe por nossa culpa, vide eleições 2006.
Quem reclama hoje de transito, deveria pensar antes de votar nos governantes que podam o termino do RODOANEL, da construção do metrô. Quem reclama do metrô estar lotado tem que lembrar que aplaudiu a criação do bilhete único. Quem reclama que não tem ônibus, emprego, casa, etc. deveria tentar alguma coisa que fez em nome disto... EU NUNCA FIZ NADA, vou parar de reclamar.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Sociedade alienada

Foi de muita precisão e bom gosto o post abaixo. Acredito que está chamando a atenção de todo o povo brasileiro, quiçá do mundo, o problema com os atrasos dos vôos no Brasil.
Mas o que me chamou mesmo a atenção foi uma coisa que me incomoda há algum tempo: a alienação do povo. E não digo do povo como se fosse o “povão”. Digo generalizando e me incluindo, também.
É só analisar: estão mostrando o problema dos atrasos como se fosse culpa dos controladores de vôo, das empresas de aviação dos funcionários dos aeroportos, etc.
Se formos pensar bem, logo veremos que não são estes os culpados. Logicamente tem uma parcela de responsabilidade. As empresas deveriam dar uma alternativa aos seus clientes que estão com vôos atrasados. Não é possível que pessoas idosas, gestantes e crianças tenham de passar um dia ou uma noite num aeroporto aguardando seu vôo. As empresas têm que ser responsabilizadas por essa irresponsabilidade.
Voltando ao foco, não podemos excluir da discussão quem, em minha opinião, é o maior culpado por todo esse problema: o governo. Ele é o responsável. É o governo quem dita as regras e não cumpre. Os controladores só estão cumprindo as regras estabelecidas e, no limite.
Está na hora da sociedade se unir em torno de um único objetivo e cobrar crescimento econômico, cultural, lazer e tudo o que a constituição nos garante a quem realmente deve ser cobrado. Ferramentas para isso nós temos.

Dia de suburbanos...

Fala povo, blz???

Bom, esse é meu primeiro post aqui no Bluft Blog. Como a idéia é comentar acontecimentos do dia a dia, lá vai:

Nesse feriado prolongado, o caos se instalou nos aeroportos desse país. Tudo isso teve início no acidente envolvendo o jato Legacy e o Boing da Gol. Esse acidente é assunto pra outro post.

Voltando a vaca fria, muitos vôos foram cancelados, outros atrasaram horrores, etc.
Na quinta, saída para o feriado, foi quando a situação esteve pior. Domingo, na volta, tudo estava normalizado, com os atrasos considerados "comuns".

O interessante é ver pessoas com maior poder aquisitivo, as que viajam de avião, indignadas, brigando, esperneando, etc... com razão, é claro, pois pagaram pelo serviço. Porém, todos os dias milhões de pessoas sofrem com atrasos no transporte público, trânsito infernal, filas, burocracia, etc... e todas essas também pagaram, e pagam, para ter serviços de qualidade, mas não é o que acontece...

Bom, algumas pessoas souberam pela primeira vez na vida um pouco do que a maioria da população sofre diariamente nesse país.

É isso... Fui...

Inauguração

Esse post inaugural vai servir para a apresentação do blog.
É bom você saber o motivo pelo qual eu criei este novo blog. Há algum tempo venho querendo criar um blog para comentar os principais eventos e acontecimentos do nosso país ou até mesmo do mundo.
Obviamente que poderia fazer isso no meu blog pessoal, mas aí ficaria muito pessoal. E não é esse o objetivo.
Pretendo chamar alguns amigos para ser colaboradores. E gostaria que você também colaborasse comentando os posts, deixando a sua opinião, xingando quem o escreveu.
O projeto é grande.
Conto com vocês para obter sucesso.